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      Pense na quantidade de água que você consome. O seu cálculo provavelmente incluiu o uso para necessidades básicas de higiene, ingestão ou preparação de alimentos, certo? Ok, e quanto à utilização do líquido para produzir tudo aquilo que consumimos, como alimentos, roupas e carros? A esse consumo indireto dá-se o nome de água virtual ou água invisível.

    O brasileiro consome de forma direta, em média, 154 litros de água por dia para suprir suas necessidades básicas como escovar os dentes e tomar banho, por exemplo. Mas esse não é o valor real! Cada brasileiro consome um significativo volume de água que não sai das torneiras de sua casa, nem da sua escola ou do seu nem do trabalho. Isso porque a água está presente no processo de produção de vários itens de nossa rotina como o açúcar, o chocolate, o tecido e a carne.

   Para se produzir uma folha em tamanho A4, por exemplo, não se usam apenas árvores. Precisamos pensar em toda água gasta para que essas árvores cresçam, para que a madeira seja levada para a fábrica, todos os processos da fábrica e, por fim, o transporte até as papelarias . Há a estimativa de consumo de 10 litros de água por folha. Já a fabricação de um computador compromete 35 mil litros de água. 

     Para gerar mudança e consumir menos água invisível, o  consumidor pode adotar algumas alternativas: mudar o padrão de consumo, substituindo um produto que tenha grande quantidade de água invisível por outro que tenha uma quantidade menor. 

 

    Empresas também podem reduzir seu gasto de água invisível ao diminuírem o consumo de água em suas próprias operações e diminuir a poluição hídrica. 

Adaptado para fins pedagógicos <http://www.ebc.com.br/especiais-agua/agua-invisivel/>

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